Inspirado em Fringe, os designers Sean Harrter e Peter Stults criaram uma cacetada de posters que exploram a teoria de universos paralelos, maluquice esta constantemente utilizada na série criada por J. J. Abrams (Star Trek). Exercício de imaginação levado à sério, a brincadeira vem ganhando mais e mais adeptos. Confira abaixo uma incrível galeria vintage destes cartazes produzidos numa “realidade alternativa”:

Franklin J. Schaffner (O Planeta dos Macacos) dirige um Pulp Fiction para lá de noir estrelado por Charlton Heston e Harry Belafonte nos papeis que um dia pertenceram a John Travolta e Samuel Jackson respectivamente.

Nada mais justo Sam Peckinpah, o cineasta conhecido como “o poeta da violência” assumir a direção de Wolverine, personagem que exige garra(s) de um Al Pacino recém saído do SET de O Poderoso Chefão – Parte II. No poster do lado direito, verdadeiros mitos do gênero horror bancam Os Caça-Fantasmas na Nova York dos anos 1940.

Feiura por feiura, Richard Kiel rivaliza com Schwarzenegger. O ator, lembrado sempre pelo vilão Jaws de 007 O Espião Que Me Amava e 007 Contra O Foguete da Morte, provavelmente traria uma carga dramática maior para o T-800 nesta versão trash de O Exterminador do Futuro 2 que ainda tem Steve McQueen como Kyle Reese.

Fred M. Wilcox, diretor do clássico sci-fi O Planeta Proibido assume esta versão de O Quinto Elemento com cara de aventura, enquando o mestre japonês Kurosawa assume a cadeira do mestre britânico Kubrick no clássico 2001: Uma Odisseia no Espaço.

Essa versão Se Beber, Não Case! eu gostaria muito de assistir. Dirigido por Blake Edwards (A Pantera Cor-de-Rosa), o resultado seria uma mistura de Quanto Mais Quente Melhor e Três em um Sofá. Notaram o ator que faz o bebezinho?

Tendo Bruce Lee como Neo, certamente Matrix dispensaria o coreógrafo contratado para as cenas de ação. Melhor ainda foi colocar o cantor Frank Zappa no papel de Jeff Bridges em O Grande Lebowski. Afinal, só para fazer um trocadilho sem graça, Zappa é mesmo o “cara”!

Nada mais justo um apaixonado por automóveis como James Dean, assumir o volante deste Drive alternativo. Sob o comando de John Ford (Rastros de Ódio), tudo seria mais intenso e perigosamente verossímil.

A Sra. Brad Pitt com certeza daria uma Alex bem mais sensual do que Malcolm McDowell nesta versão de Laranja Mecânica, dirigida por Nicolas Winding Refn (Drive). O mesmo já não posso dizer do mestre do kung fu (e do onanismo) David Carradine assumindo o Rick Deckard de Harrison Ford em Blade Runner – O Caçador de Androides.

Com um elenco destes, até Alan Moore ficaria satisfeito com a adaptação de sua história em quadrinhos. A direção segura de Frankenheimer garantiria um filme também palatável para quem não conhece a graphic novel de “super-heróis”.

Seria interessante ver Paul Newman bancando o vigilante nesta versão de Corpo Fechado, dirigida por Coppola. O mesmo já não posso garantir de um Sin City sob o comando de Jean Luc Goddard. Polêmicas e proibições à vista?