Ao ser agraciado com o Oscar de Melhor Ator por sua performance em Coringa, Joaquin Phoenix acabou comprovando a teoria de que o público ama anti-heróis, por mais cruéis que eles possam ser. Hannibal Lecter (O Silêncio dos Inocentes), Gordon Gecko (Wall Street: Poder e Cobiça), Travis Bickle (Taxi Driver), Patrick Bateman (Psicopata Americano)… o cinema nos brindou com anti-heróis icônicos, em obras que marcaram o imaginário de gerações. Ver na tela estes personagens se comportarem de forma errática funciona como uma espécie de catarse. Descontrolados e maliciosos, eles nos hipnotizam e roubam (fácil) nossos corações.

Anti-heróis são personagens não completamente maus que, às vezes, praticam atos de moralidade questionável. A empatia (ou melhor, a falta dela) é outra característica marcante, visto que eles são cheios de contradições. Muita gente confunde vilão com anti-herói. E, de fato, algumas vezes é mesmo difícil traçar a linha que separa os dois. No entanto, o anti-herói, diferente do vilão, sempre obtém aprovação, seja através de seu carisma ou da sua malandragem, seja por meio de seus objetivos compreensíveis (dentro de uma lógica controversa), o que jamais os torna lícitos. O que os motiva pode variar da vingança à honra e o errado sempre lhes parece justificável. [Para não ter mais dúvidas, clique aqui e leia o artigo da Betway que reúne as definições de cada um e ajuda a identificá-los]

Rousseau disse em seu livro O contrato Social (1762) que o homem nasce essencialmente bom, mas a sociedade o corrompe. Em contrapartida, o livro O Leviatã (1651) de Hobbes indica que a visão do autor é que o homem é essencialmente mau, perverso e egoísta. Essa dualidade na percepção de mundo dos dois famosos filósofos indica que todos nós temos esses dois lados dentro de nós. E talvez por isso admiramos tanto estes personagens. Porque num nível inconsciente, gostaríamos de nos comportar como eles. Afinal, anti-heróis são passíveis de falhas, procuram a redenção; eles não pensam no melhor para o mundo, mas para si mesmos; são incompreendidos; às vezes frágeis, agem à margem da lei; eles são complexos, cheios de dúvidas e agem assim como nós (até certo ponto).

No infográfico abaixo, montado pelo time do site caça níquel Betway Cassino, você vai conhecer os principais anti-heróis do cinema, baseado em seus níveis de moral, empatia e crueldade. Não há como escapar deles. Como tudo na vida, é amor e/ou desprezo à primeira vista: