Um ser humano que não nasce por meios naturais, mas é criado. Ele pode dançar, cantar, lutar, é resistente a água e fogo. Ele pode fazer tudo o que um ser humano normal faz e muito mais. Ele se alimenta de eletricidade. O robô humanóide “andro-Chitti” é capaz de memorizar uma lista telefônica inteira, apenas folheando as páginas. Ele não consegue entender direito as emoções humanas, mas quando descobre o amor, “Chitti” se transforma.

Esta é a esquisita sinopse de Enthiran ou The Robot (título ocidental), a mais nova bizarrice de Kollywood – derivado de Hollywood com Kodambakkam, o bairro na cidade de Chennai, onde estão instalados os principais estúdios indianos – inspirada nos longas americanos.

Na verdade, a trama conta a história de um multi-milionário que resolve construir um robô com sua aparência e características. O problema é que o andróide se apaixona pela esposa de seu criador e começa a aprontar altas confusões para conquistá-la.

Produzido com um orçamento astronômico de US$ 32 milhões e estrelado por Rajnikanth (o Willis/Schwarzenegger/Cruise/Pitt da India), o filme, que copia descaradamente Eu, Robô, O Exterminador do Futuro, Matrix e o Homem Bicentenário é o mais caro já realizado no país. Confira a divertida edição abaixo que dá o tom da exagerada fantasia:

O diretor S. Shankar é louco pelo cinema estadunidense. Ele também dirigiu Rajnikanth em Sivaji, The Boss, longa que misturava elementos de El Mariachi com Matrix.

Fonte: Srinivas Mohan’s Blog