A atriz americana Farrah Fawcett, morreu nesta quinta-feira aos 62 anos depois de uma longa batalha contra o câncer. Fawcett ganhou fama na década de 1970 graças à série de televisão As Panteras.

Encorajada pelos pais no esporte e nas artes cênicas, Farrah começou sua carreira por volta dos 20 anos na publicidade, fazendo comerciais de produtos de beleza e posando para cartazes. Das propagandas foi para pequenos papéis em seriados de sucesso até que conheceu seu primeiro marido, Lee Majors, e foi convidada para aparecer em quatro episódios de “O Homem de Seis Milhões de Dólares”.

Em 1976, Fawcett teve sua grande chance: viver Jill Munroe na série de televisão As Panteras (“Charlie’s Angels”). O programa foi um sucesso e a imagem da atriz definiu uma década, com seu poster de biquini vermelho, lançado na mesma época, tornando-se uma das mais cultuadas imagens da cultura pop.  A foto atingiu a assombrosa soma de 12 milhões de cópias vendidas e desencadeou um estilo de corte de cabelo que foi imitado por milhares de mulheres ao redor do mundo, conhecido em inglês como “Farrah Hair”.

Apesar de uma extensa e positiva carreira na televisão, no cinema seus melhores momentos restringiram-se a “Fuga do Século 23” (1976) e “Seduzida ao Extremo” (1986), pelo qual foi indicada ao Globo de Ouro de Melhor Atriz.

Em 2000 a atriz apareceu na comédia de Robert Altman, “Dr. T e as Mulheres” ao lado de Richard Gere, Helen Hunt, Laura Dern e Kate Hudson.  Nos últimos anos, ela passou a ser alvo da imprensa interessada em registrar a atriz com sua aparência transformada pela quimioterapia.

A notícia de sua luta contra o câncer foi publicada em outubro de 2006, desencadeando uma série de declarações de apoio dos fãs.  Em 2007 ela chegou a declarar em um comunicado que havia vencido a doença, mas, dois meses depois, o câncer reapareceu e a atriz buscou tratamentos alternativos na Alemanha. Sua luta foi registrada em um documentário que ela mesma dirigiu, “Farrah’s Story”.

Fontes: Omelete e Folha Online