No dia primeiro de maio comemora-se o 25º aniversário do falecimento de Ayrton Senna. De olho na data, resolvemos fazer uma referência ao documentário sobre sua vida e sua carreira: Senna: O Brasileiro, O Herói, O Campeão (2010), produzido pela Working Title, em parceria com a ESPN Films e dirigido por Asif Kapadia.

A Fórmula 1 de hoje não tem o mesmo encanto. Nem é uma questão de ser mais “sennista” ou mais “viúva”, como falam os críticos. São as próprias audiências que confirmam isso. Ainda assim, para quem curte o esporte e gostaria de se divertir fazendo umas apostas, tem sempre o apostasbrazil.com.br que dá sempre informação completa sobre os melhores sites de apostas internacionais.

Senna é visto como o herói de valores firmes que deu fama e glória a toda uma nação. A trama se centra principalmente em seu período na Fórmula 1, entre 1984 e até sua morte, mas não deixa de incluir suas memórias, lembrando que as corridas de kart em sua juventude eram mais puras, não tão focadas no dinheiro e na política.

Os torcedores de automobilismo mais analíticos sabem que existiram outros pilotos com resultados do mesmo nível de Senna, ou superiores em alguns aspetos. Alain Prost, seu grande rival, foi um deles. Mas tem um ponto em que os torcedores são unânimes: Senna era capaz como nenhum outro (talvez só Fangio, na longínqua década de 1950), de performances incríveis ao volante, que nenhum outro conseguiria igualar. Suas voltas rápidas em Mônaco (destaque para a inacreditável pole position de 1988), suas vitórias na chuva (especialmente aquela corrida em Donington Park, em 1993), sua vitória no Brasil em 1991 com o câmbio cravado na 6ª marcha – tudo isso são feitos que as estatísticas não conseguem contabilizar, mas que hoje graças ao YouTube, continuam impressionando as novas gerações.

Uma boa história tem sempre um vilão, e talvez os autores de Senna tenham exagerado um pouco nesse quesito. É inegável que a desclassificação de Senna no GP do Japão de 1989, que atribuiu o título desse ano a Prost, pareceu um pouco forçada pelo presidente da FISA, o (também) francês Jean-Marie Balestre. É fato também que Prost usou o peso político da Renault para vetar a presença de Senna na equipe Williams-Renault em 1993, ano de seu último título. Entretanto, a rivalidade especialmente intensa entre os dois pilotos de 1988 a 1993, era acima de tudo, causada pela vontade insuperável que ambos tinham de vencer. Bom lembrar que Senna também excedeu os limites, em alguma ocasiões.

Uma estatística diz tudo: ao longo de suas carreiras de 10 e 13 anos, respectivamente, Senna e Prost só foram superados um pelo outro, enquanto colegas de equipe. Ninguém mais conseguiu fazer melhor que eles em um carro semelhante. De qualquer forma, vale a pena ver (ou rever) esse documentário, pela incrível intensidade que ele transmite. Recomendando especialmente para os jovens, até 25 anos, compreenderem a força desse mito que cresceram tanto ouvindo falar.