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Eu fiquei atordoado, absolutamente chocado. É a melhor fotografia espacial já feita, o melhor filme espacial já feito, e é o filme que eu estava ansioso para ver a muito, muito tempo.

Esta foi a declaração que James Cameron deu a Variety após uma exibição de Gravidade no Festival de Cinema de Veneza. Se o filme foi capaz de provocar emoções intensas no criador de Titanic e Avatar, imagine o efeito em nós, reles mortais.

Dirigido por Afonso Cuaron (Filhos da Esperança), o longa levou quatro anos para ficar pronto ao usar técnicas inovadoras de filmagem nas sequências em gravidade zero – antes isso só era possível através de um KC-135, um Boeing 707 modificado e apelidado de “Cometa Vômito”. Após subir a 11 mil metros, o avião desce a 800 km/h e essa queda livre proporciona entre 25 e 30 segundos de gravidade zero.

Na trama, George Clooney (Os Descendentes) vive um astronauta veterano e Sandra Bullock (As Bem Armadas), uma iniciante. Após uma caminhada espacial de rotina, um desastre destrói a nave deles, deixando-os amarrados apenas um ao outro e caindo em espiral pela escuridão. O medo transforma-se em pânico e cada respiração rouba o pouco oxigênio que têm disponível. Talvez a única opção para voltar para casa seja ir mais longe na imensidão aterrorizante do espaço.

Gravidade estreia em 11 de outubro no Brasil.