Filmes Bizarros com temática sexual

Sexo vende, garante a publicidade. Entretanto, pode se tornar um grande barreira e motivo para muita polêmica quando tratado em seus extremos. Se existe uma receita de sucesso para filmes underground que exploram o assunto, é justamente essa: apelar ao estranho e esquisito para chamar à atenção. A lista abaixo contém um compilação de “obras” que exploram o sexo da “pior” forma possível, combinando curiosidade e aversão em doses iguais. Enquanto uma parcela do público acredita que tudo não passa de atrocidade midiática, existem aqueles que elogiam a coragem e vanguardismo crítico. Estando você de um lado ou de outro, saiba que as fitas a seguir contém cenas que podem incomodar (e MUITO) o espectador desavisado.

10. Capitão Orgazmo (Captain Orgazmo, EUA 1997): Escrito, dirigido e protagonizado por Trey Parker (um dos criadores de South Park), esta comédia anárquica repleta de diálogos imbecis (capaz de ruborizar os roteiristas do Zorra Total) é aquele tipo de filme quanto pior, melhor. A história gira em torno de um ingênuo jovem mórmon que, cansado de ser espancado em suas tentativas de ajudar os outros, aceita atuar em um filme pornô, seduzido pelo cache generoso. Nasce o Capitão Orgazmo, o primeiro super-herói do sexo – que mais tarde recebe a ajuda do “Choda-Boy”, um parceiro-mirim cujo uniforme contem vários apetrechos sexuais. Grotesco e absurdo, a fita conta com a participação de Ron Jeremy e Jill Kelly, entre outras personalidades do cinema pornô.

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9. O Monstro de Um Olho Só (One-Eyed Monster, EUA 2008): Já imaginou se, o principal instrumento de trabalho de Ron Jeremy (um dos mais populares e lendários atores do cinema pornô), ganhasse vida própria e saísse matando a torto e a direito? É o que acontece nesta filme bizarro e non-sense quando o pênis de Jeremy é possuído por um extraterrestre durante as gravações de uma fita pornográfica numa locação distante e decide dar cabo não só das belas atrizes que contracena, mas também na equipe de produção. O diretor Adam Fields teve a cara-de-pau (sem trocadilhos) de declarar que sua obra é uma homenagem a Alien – O Oitavo Passageiro e O Enigma de Outro Mundo.

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8. Bad Biology (EUA 2008): Jennifer é uma fotógrafa de apetite sexual insaciável “graças” aos seus sete clítoris(!). Não afeita a preservativos, a cada relação ela dá á luz um mutante deformado que nasce poucas horas após o coito. Apenas o jovem Glen é capaz de saciá-la: ele possui um caralho gigante  – produzido através do uso de drogas e produtos químicos – que tem vida própria e quer sexo 24 horas por dia. Trash cômico e absurdo dirigido pelo esquisito Frank Henenlotter, o mesmo criador dos igualmente bizarros Frankenhooker e Basket Case.

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7. A Camisinha Assassina (Killer Condom, Alemanha 1996): Baseado nos quadrinhos do cartunista Ralf König, esta tosqueira conta a história de um preservativo com dentes afiados que está mutilando homens na cidade de Nova York. Um detetive durão (sem trocadilhos) entra em cena para investigar os crimes e descobre tratar-se de um experimento criado em laboratório por uma seita de lunáticos moralistas para acabar com a promiscuidade sexual na Grande Maçã. Produção da Troma contendo todos os ingredientes típicos do estúdio trash: baixarias, mortes violentas, gore, sexo e muita insanidade.

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6. Hagane (Japão 2006): Segundo segmento do filme Unholy Women sobre mulheres macabras, a trama usa como tema a piada urbana do “saco na cabeça” (em alusão às garotas feias) para narrar uma história bizarra e surpreendente que também funciona como crítica aos homens e à sua capacidade de se deixar apenas levar pelo físico feminino. A Hagane do título é a irmã de um chefe tirano que obriga um dos seus funcionários a sair com ela. A dita cuja aparece com uma mini-saia e um saco de linho que a cobre até à cintura, mas o sujeito fica hipnotizado pelo belo par de pernas e ignora este “pequeno” detalhe. Não sabe ele que a beldade carrega a própria entrada do inferno escondida embaixo do saco!

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5. Teeth: A Vagina Dentada (Teeth, EUA 2007): Colegial que vive em abstinência sexual por causa de fanatismo religioso, decide fazer sexo, mas, na hora H, descobre que ela é beeeem diferente das outras garotas: sua vagina possui dentes afiados – uma espécie de xoxota carnívora assassina – e os usará sem dó nem piedade nos meninos que tentarem abusar dela. Misto de comédia com filme de horror, o longa é uma crítica mordaz à moralista sociedade norte-americana, que enxerga toda a relação sexual (o mostrar e o falar em sexo) como uma coisa impura.

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4. Tromeo e Julieta (Tromeo and Juliet, EUA 1996): Versão trash do texto de Shakespare realizada pela Troma, produtora sinônimo de baixíssimo orçamento, péssimos atores, piadas ruins, críticas ao american-way-of-life e muita tosquice. Embalado ao som de rock pesado, o filme é ambientado na Manhattan dos anos 1990, onde a trágica história de amor se desenrola, apimentada com fartas doses de lesbianismo, incesto, abuso sexual, violência, pedofilia, entre outras demências – uma piroca monstruosa com vida própria aparece numa sequência.

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3. Thanatomorphose (Canada, 2012): Depois de uma noite de sexo, mulher encontra várias feridas estranhas em seu corpo. A jovem fica chocada ao descobrir que, em lugar de se curar, seu corpo está apodrecendo de dentro para fora. Apesar desta estranha condição, seu desejo sexual aumenta e o que não faltam são parceiros dispostos a transar com ela, mesmo em estado de decomposição avançado. Filme doentio cujas cenas de sexo sangrentas e nojentas (feridas abertas, ossos expostos, vagina apodrecida) são capazes de embrulhar o estômago do espectador mais habituado a este tipo de fita.

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2. Nekromantic 2 (Alemanha, 1991): No intuito de chocar o público que já conhecia seu trabalho, o diretor Jorg Buttgereit caprichou ainda mais nas bizarrices, conseguindo a proeza de superar o original. A trama gira em torno de uma enfermeira demente que desenterra o corpo do protagonista do primeiro filme para fazer sexo com ele. Ao arranjar um namorado “normal” (que não demora a desconfiar de suas aventuras pútridas), ela se vê envolvida num grotesco triângulo amoroso. Se você não vomitou no primeiro Nekromantic, prepare-se porque pode ser desta vez!

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1. Calafrios (Shivers, Canada 1975): Horror de baixo orçamento dirigido por David Cronenberg que gerou muita polêmica na época do seu lançamento. Violento, sangrento e ultrajante, o longa mostra o que acontece quando um poderoso vírus (mescla de doença venérea com afrodisíaco) capaz de despertar exageradamente a libido das pessoas começa a se alastrar numa pequena comunidade. Uma obra arrepiante que, apesar das interpretações canastronas e os efeitos visuais paupérrimos, causa desconforto e não poupa o espectador de fortes cenas de mortes e sexo depravado (incesto, estupro, orgias).

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