7. Inato

Inbred. Alemanha/Reino Unido, 2011. Direção: Alex Chandon.

Quatro jovens delinquentes são obrigados a passar um final de semana numa pequena vila em Yorkshire, no interior da Inglaterra, praticando serviços comunitários na companhia de seus tutores. Um pequeno incidente é o motivo para os moradores do lugar se revoltarem e atacarem os visitantes com extrema crueldade. A péssima atuação de todo o elenco é compensada com carnificina e vísceras expostas. Tortura, sangue e demência pontuam o filme, que ainda tem coragem de colocar pessoas deformadas de verdade em situações repulsivas.

6. Mikey

Estados Unidos, 1992. Direção: Dennis Dimster.

O personagem título é um mini-sociopata de nove anos que mata cruelmente seus pais adotivos e amigos. Apesar da pouca idade, o moleque é dissimulado e faz tudo parecer simples acidentes para evitar suspeitas de suas tendências homicidas. As cenas explícitas de tortura e morte incomodam bastante, menos pela violência e mais pelo protagonista. O longa foi banido em muitos países e até hoje nunca foi liberado no Reino Unido. O brutal assassinato de James Bulger (em 1993) então com três anos de idade, por duas outras crianças de 10 e 11 anos contribuiu para a proibição.

5. Kill List

Reino Unido, 2011. Direção: Ben Wheatley.

Quando esta preciosidade britânica inicia, somos levados a crer estar diante de um mero filme sobre assassinos de aluguel. A medida que o tempo avança, o espectador percebe que a história de Jay (Neil Maskell), um hitman tentando largar o oficio, mas convencido pelo parceiro Gal (Michael Smiley) a aceitar um novo trabalho, esconde um aura macabra. O clima de tensão vai se desenrolando aos poucos, gerando desconforto e ansiedade. De repente, a brutalidade invade a tela e o público é inserido em jogos psicológicos e rituais pagãos que conduzem a um clímax inesperado.

4. Em Minha Pele

Das Ma Peau. França, 2002. Direção: Marina de Van.

Após um acidente que rasga violentamente sua pele, jovem mulher que tinha uma vida estável adquire forte tendência masoquista a automutilação. Enquanto a personagem (interpretada pela diretora Marina de Van) se delicia arrancado pedaços do seu corpo – em cenas extensas e explícitas que causam revolta e enjoo – o espectador sofre com o auto-flagelo. Carne e sangue são explorados com calma no filme, que também oferece sequências nojentas de (auto)canibalismo.

3. The Bunny Game

Estados Unidos, 2010. Direção: Adam Rehmeier.

Idoso de 60 anos, motorista de caminhão e sádico de carteirinha, oferece carona à uma prostituta viciada em drogas no intuito de transformá-la em sua escrava sexual. Após o sequestro, o caminhoneiro leva a garota para o deserto onde ela é submetida a humilhações, tortura e estupros por três dias. E só. Não há mais história para contar. O que se sucede são cenas hiper-realistas de violência, sexo explícito e sadomasoquismo, tudo feito apenas com o intuito de chocar. Deprimente.

2. A Montanha Sagrada

The Holy Mountain. México, 1973. Direção: Alejandro Jodorowsky.

Espécie de gênio louco com uma câmera, não é fácil digerir o cinema do diretor/roteirista/ator Alejandro Jodorowsky. Obcecado pelo oculto, astronomia e religião, seus filmes são sempre cheios de simbologias e metáforas. Violência com animais, ritos pagãos, escatologia e atores deformados funcionam como referência para o filosófico Jodorowsky. Aqui ele interpreta o “alquimista”, sujeito que reúne um grupo de pessoas no intuito de submetê-los a uma série de cerimônias místicas para que se desprendam da bagagem “mundana”e possam iniciar a ascensão à Montanha Sagrada, lugar onde substituirão os Deuses imortais que dominam o mundo.

1. A Centopeia Humana 2

The Human Centipede II: Full Sequence. EUA/Reino Unido, 2011. Direção: Tom Six.

Um gordinho solitário e com problemas mentais têm como hobby ver e rever A Centopeia Humana, o longa original. Obcecado pela película, decide então criar sua própria centopeia colocando em prática os experimentos vistos na fita de horror, conectando doze pessoas da boca ao ânus! Sua intenção é usar o experimento como forma de prazer sexual, assistindo as vítimas defecarem, e até mesmo estuprando a última pessoa. Filmado em preto e branco, esta demência traz imagens gráficas explícitas de violência sexual, defecação forçada e mutilação. Se o original foi forte o suficiente para lhe causar náuseas e ânsias de vômito, melhor passar longe desta sequência.