A literatura policial sueca tem ao menos dois nomes contemporâneos bem-sucedidos de crítica e público, editados também no Brasil: Hakan Nesser e Henning Mankell. Mas nada se equipara ao sucesso de Stieg Larsson, cuja trilogia Millennium vendeu, desde o lançamento em 2005, quase três milhões de cópias somente na Suécia. A obra, editada em 35 países, chegou ao Brasil em setembro e já é uma das mais vendidas.

Na trilogia, Larsson espelhou boa parte de sua própria vida para criar o protagonista, Mikael Blomkvist, editor da revista Millennium. Ele é uma espécie de Poirot moderno, sempre as voltas com tramas cheias de reviravoltas. O que Larsson não poderia imaginar é que na vida real sua morte fosse contribuir com a aura de mistério e marketing em torno dos livros. O autor morreu repentinamente, aos 50, poucos meses após entregar os originais à editora Norstedts. Nem viu seu trabalho ser publicado.

E não é só em Hollywood que best-sellers ganham adaptações em celulóide. O primeiro capítulo da saga nórdica, Os Homens Que Não Amavam As Mulheres estreou na Suécia em fevereiro deste ano e já foi exibido em boa parte da Europa, com ótima recepção por onde passou, principalmente na Espanha. A versão cinematográfica do segundo livro, A Menina Que Brincava Com Fogo, também já foi lançada por lá. E a última, A Rainha do Castelo de Ar está agendada para fevereiro de 2010. Confira abaixo os trailers dos filmes:

Nenhuma distribuidora brazuca se manifestou até agora em lançar os longas por aqui. Para quem se interessou, o Submarino está vendendo os livros. Clique aqui para comprar.