Não é brincadeira. A RIAA, a associação de gravadores de discos da América, está pedindo a pena de morte de três adolescentes do estado de Oklahoma, por terem compartilhado uma grande quantidade de músicas de Kanye West. Isso já foi um mote clássico de piada contra a RIAA – numa reunião, com eles decidindo como matar quem baixa música – mas acontece que a morte por eletrocução é uma das penas aceitas no estado norte-americano.

Um representante da associação chegou a fazer a seguinte declaração: “Lá fora está igual ao velho oeste. Todo mundo rouba o que quer roubar, pega o que quer pegar. Nós bem que poderiamos usar um pouco de justiça do Oeste esses dias”. Outros empresários do meio, como a Sony, tem festejado a decisão da RIAA, dizendo que há tempos que pressionavam eles para algo do tipo.

Jason Miller, que só tem 16 anos, chegou a protestar quando foi ouvido pela imprensa. Disse “que diabos, Kanye West já é podre de rico, porque eu tenho que morrer porque compartilhei uma música dele com um amigo?”. A mãe dele, entretanto, ainda não conseguiu ser acalmada e chora quando tocam no assunto.

Por mais assustador que seja o desespero da associação, não seria uma surpresa eles tomarem uma decisão dessas.  Como todo o histórico de casos recentes da RIAA (e suas irmãs, como a MPAA que protege Hollywood) mostra: eles estão sumindo, e depressa. Atualmente, para as gravadoras, prejuízo pequeno é um bom negócio, e não mais fornecer música de boa qualidade.

Fonte: Blog Popup!